38 anos de A Praça é Nossa: o que aconteceu com 9 estrelas do programa

Na próxima quarta (7), A Praça é Nossa completará 38 anos no ar pelo SBT. O humorístico apresentado por Carlos Alberto de Nóbrega estreou no dia 7 de maio de 1987, fazendo sucesso logo de cara.

Confira abaixo o que aconteceu com nove artistas que integraram primeiro time de humoristas da atração:

Alice de Carli

Primeira musa de A Praça é Nossa, Alice de Carli ficou no programa até 1989, estrelando alguns dos quadros mais vistos da atração, como Dona Dadá. Após deixar a atração, ela ainda ou pela Gobo e Record, afastando-se da vida artística após se tornar evangélica.

Atualmente com 64 anos, Alice se formou em Direito, publicou livros na área e é professora da Universidade Federal Fluminense.

Canarinho

Canarinho já era veterano quando estreou emA Praça é Nossa, tendo ado por integrado o elenco da Praça da Alegria, comandada pelo pai de Carlos Alberto, Manuel de Nóbrega.

O humorista ficou no programa até 2013, quando foi obrigado a se afastar das gravações por problemas de saúde. Após perder um braço num acidente na Rodovia Presidente Dutra e ficar surdo, Canarinho morreu em 21 de março de 2014, aos 86 anos, após sofrer um infarto.

Consuelo Leandro

Intérprete de personagens como Cremilda e Lola, Consuelo integrou o elenco do programa entre 1987 e 1999, atuando paralelamente em outras atrações, como a Escolinha do Golias.

A veterana morreu em 5 de julho de 1999, pouco depois de completar 67 anos, após lutar contra um câncer na bexiga.

Maria Teresa

Maria Teresa já era consagrada quando foi para A Praça é Nossa, onde viveu a famosa Fofoqueira até 1995.

Afastada da televisão por causa do Parkinson, a humorista morreu em 14 de agosto de 1999, com 63 anos, por complicações provocadas por um edema pulmonar agudo.

Rony Rios

Roni Rios viveu a Velha Surda, seguramente um dos personagens mais famosos da Praça. Curiosamente, o humorista paralelamente sempre atuou como médico veterinário. Ele ficou no elenco do programa até 2001, vivendo também os personagens Philadelpho e Explicadinho.

Roni morreu em 16 de maio de 2001, aos 64 anos, após lutar contra um câncer linfático.

Simplício

Simplício ficou marcado por levar o nome de Itu, sua cidade natal, para todo o Brasil nos diversos programas onde participou, sempre exagerando no tamanho das coisas que existiam na cidade.

O último trabalho do ator na televisão foi justamente na Praça. Simplício morreu em 14 de agosto de 2004, aos 87 anos, em decorrência de uma hemorragia interna e falência de múltiplo órgãos.

Teobaldo

Por mais de duas décadas, Teobaldo foi uma das marcas de A Praça é Nossa ao viver o Guarda Juju.

Em 2012, ele foi demitido da atração num dos vários cortes de custos ordenados por Silvio Santos, mas guardou mágoa de Carlos Alberto de Nóbrega, como revelou em entrevista posterior.

"Fui descartado porque tiraram todos os velhos. Ele disse que era funcionário e foi obrigado a fazer isso, mas existem maneiras diferentes de fazê-lo. 'Olha, Silvio quer que reforma a praça e você está fora’. Eu sairia agradecido, mas não fazer da forma que fizeram", declarou ao TV Fama, em 2016.

Atualmente com 83 anos, ele mora em Praia Grande (SP) e nunca mais voltou à televisão.

Tutuca

Tutuca era outro nome histórico do humor brasileiro quando ou a integrar o time de astros da Praça, vivendo personagens como Clementino, Magnólia e Chefinho.

Ele morreu em 3 de dezembro de 2015, com 83 anos, em decorrência de uma pneumonia seguida de uma parada cardíaca. Dois anos antes, ele havia sofrido um AVC.

Zilda Cardoso

Zilda Cardoso também era remanescente da Praça da Alegria, programa anterior à Praça. A atriz ficou eternizada no papel de Dona Catifunda, que também viveu na Escolinha do Professor Raimundo.

Zilda ficou na Praça até 1998, quando simplesmente decidiu se afastar da televisão. Vivendo longe dos holofotes, ela morreu em 20 de dezembro de 2019, de causas naturais, enquanto dormia em seu apartamento na capital paulista.